Sinto que não sou a mesma pessoa.
Mudei, não sei se para melhor, se para pior. Só o tempo dirá e ditará a minha
atual personalidade, que tanto difere da antiga, em tantos e variados aspetos.
Devo dizer que as experiências, as quais vivenciei até agora, foram o ponto de
inflexão no meu caráter que, pouco a pouco, se revelou misterioso, enigmático e
incrivelmente diferente. Já não sou a
rapariga das aulas, do estudo. Sou alguém, mera humana, que procura
desafios, um sentido para vida, uma simples explicação para a panóplia de
porquês que assolam o meu interior. Isto leva-me a perguntar: a vida muda-nos
ou somos nós que mudamos dentro dela, desta esfera giratória? O que eu dava
para desvendar este código, minuciosamente calculado e entranhado no segredo do
Universo. Enfim (!), satisfaz-me saber da minha consciência da mudança. O resto?
Hei de descobrir.