Às vezes gostava de ser assim. (Ma)cabra, má. Sim, porque essas raparigas são mais duras, mais rígidas e dizem aquilo que têm de dizer, quando o querem dizer, a quem o quiserem dizer. Têm lata, muita lata, por sinal. E isso falta-me. Qualquer dia dá-me um clique luminoso inesperado e revelo-me (ma)cabra, sem escrúpulos, torno-me senhora de mim mesma, não senhora que serve os outros. Deveria guiar-me pelos meus instintos, pelas minhas vontades caprichosas, pelos meus quereres; e nada, nada, me faria parar... Porque há tempo reparei que o meu servir aos outros não se está a tornar recíproco, mas sim monótono. Maldito servir. Pobre de mim que sou como não devia ser, que não sou fria, que não sou rebelde. Que não sou cabra.
Eu sou um pouco como tu, sou a que ajuda mas que pouco recebe...mas se estou à espera de receber sempre em troca alguma coisa das pessoas vou ficar sempre decepcionada. O que eu quero dizer é que, não podemos ser outra pessoa só para mostrar aos outros que tambem merecemos ser ouvidos, eles é que devem perceber´isso. Se tu mesma, não mudes quem és por pessoas que simplesmente teimam em ignorar a pessoa que somos. Força!! :)
ResponderEliminarObrigada pelo conselho.:) Se bem que, por vezes, é muito difícil dar tanto e receber tão pouco.
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